Sejam bem-vindos!

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Nesse Blog iremos abordar assuntos relacionados a Fisiologia do exercício. O tema exposto será Motilidade do Trato Gastrointestinal e o Exercício Físico.

domingo, 17 de maio de 2015

Hormônios que atuam no TGI

São liberados vários hormônios ao longo do TGI que são essenciais ao controle das secreções e movimentos do próprio TGI. Assim, apesar de serem hormônios e, portanto, poderem ter efeitos a distância ao caírem na corrente sanguínea e portanto poderem atuar sobre qualquer célula do corpo, os hormônios do TGI atuam muito especificamente no próprio TGI.
Os principais são:
a) Gastrina: é secretada pela porção antral do estômago. Quando alimentos que contenham proteína atingem o estômago, o mesmo secreta gastrina que vai agir nas células oxínticas e promover a produção e liberação de HCl(ácido clorídrico).
b) Secretina: é secretada pelo duodeno e age no pâncreas, promovendo a produção e liberação do suco pancreático, que por sua vez age favorecendo a digestão no duodeno. Mas sua ação principal é promover a liberação dos íons bicarbonato, responsáveis pela neutralização do pH entérico. A secreção de secretina se inicia tão logo o alimento atinja o estômago.
c) Colicistoquinina (CCK): é secretada pelo duodeno e tem várias ações:
  •  promover a liberação da bile
  •  junto com a secretina, promove a liberação do suco pancreático e dos íons bicarbonato no pâncreas
  •  inibe o esvaziamento gástrico. A CCK é liberada sempre que o duodeno recebe alimentos, impedindo que muito chegue a ele duodeno de uma só vez. Assim a CCK estimula a função gástrica de armazenar o quimo para que ele chegue lentamente ao duodeno.

A CCK é liberada por glândulas da mucosa duodenal e vai agir, como vimos, no estômago, no fígado e no pâncreas.
d- Peptídeo Inibitório Gástrico (GIP): tem a mesma função da CCK, só que é liberado em menor quantidade e é menos importante. Também é liberado pelo duodeno.

Referência:
http://www.instrumentador.com.br/internas/aulas/fisiologia6.htm
http://www.webciencia.com/11_22digestao.htmhttp://www.ebah.com.br/content/ABAAAAINcAK/sistema-digestorio
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAINcAK/sistema-digestorio

domingo, 10 de maio de 2015

Nutrição Esportiva e Exercício Físico

Entre os objetivos da Nutrição Esportiva podemos citar:
• Diminuição da fadiga muscular causada pelo exercício;
• Prevenção de lesões e aceleração da recuperação quando estas ocorrem;
• Maximização das reservas energéticas para o treinamento ou período de competição;
• Otimização dos resultados buscados pelas pessoas com a prática das atividades físicas.
 
A alimentação para o atleta ou praticante de atividades físicas segue os mesmos princípios que regem as boas práticas alimentares em geral: adequação, proporção, variedade e moderação. A pirâmide de alimentos é a mesma e os grupos alimentares ali contidos também são os mesmos para atletas ou sedentários. 
O que vai mudar, principalmente, é a quantidade de calorias que deve ser ingerida por dia, em geral bem maior para aqueles que praticam alguma atividade física com regularidade. A proporção dos macronutrientes também pode sofrer alterações, sendo a mais importante o aumento na quantidade de carboidratos ingerida (entre 60% e 70% do valor calórico total um aumento na quantidade de carboidratos. Existe certo mito a respeito do consumo de proteínas (ou aminoácidos) na dieta de praticantes de atividades físicas: dizem que aumentar a ingestão de proteínas incrementa o ganho de massa muscular. Mas, como já foi dito, isso é um MITO! O metabolismo das proteínas é limitado à necessidade de regeneração celular e a ingestão de quantidades superiores a esta necessidade não trará nenhum benefício, já que todo o excesso de proteína no corpo precisa ser eliminado através da urina. Os carboidratos são nutrientes encontrados nos alimentos que pertencem ao grupo dos cereais, como pães, massas, arroz, tubérculos (beterraba, batata, mandioca) e grãos (milho, aveia, trigo). Estes nutrientes, após serem ingeridos, são transformados em glicose - o principal combustível para o nosso organismo realizar todas as atividades para as quais ele é programado. Além de ser uma fonte de energia imediata, os carboidratos também podem ser armazenados no fígado ou nos músculos sob a forma de glicogênio, uma molécula constituída da união de várias pequenas unidades de glicose. Durante o exercício nosso corpo precisa do glicogênio para suprir as necessidades energéticas das células musculares e para manter a normalidade da glicose sanguínea, retardando o surgimento da fadiga, do cansaço decorrente do esforço físico. 
Os carboidratos são nutrientes encontrados nos alimentos que pertencem ao grupo dos cereais, como pães, massas, arroz, tubérculos (beterraba, batata, mandioca) e grãos (milho, aveia, trigo). Estes nutrientes, após serem ingeridos, são transformados em glicose - o principal combustível para o nosso organismo realizar todas as atividades para as quais ele é programado.
A presença de carboidratos no organismo enquanto praticamos atividades físicas também impede a utilização da proteína endógena (corporal) como fonte de energia e aumenta o desempenho e a disposição para o exercício. Ainda garante a queima da gordura em excesso que está depositada no nosso corpo, pois a forma que esta gordura encontra-se no tecido adiposo só pode ser utilizada na presença do piruvato, um produto da degradação dos carboidratos (Ciclo de Krebs). 
Por todas estas razões, a alimentação antes, durante (no caso de atividades físicas com duração superior à uma hora) e depois do exercício deve sempre conter carboidratos. Praticar atividades físicas e fazer dietas restritivas, especialmente se o nutriente negligenciado for o carboidrato, é um perigo para a saúde: desmaios e sintomas de hipoglicemia acontecem com frequência nesses casos. E podem acontecer quadros bem mais graves, chegando até mesmo à desnutrição protéico-calórica.
Durante atividades com duração superior a 60 minutos, de qualquer intensidade, precisamos nos alimentar para poupar as reservas hepáticas de glicogênio e manter a glicemia dentro da normalidade. A quantidade recomendada de consumo de carboidratos durante o exercício deve estar inserida no planejamento alimentar (25 a 30g/30min) e eles podem ser de qualquer índice glicêmico. A vantagem da ingestão de carboidratos durante a atividade física é a manutenção da glicose, mesmo quando as reservas de glicogênio muscular estão diminuídas, aumentando a resistência à fadiga.
Normalmente, é a hora de fazer uma refeição, que pode ser o café da manhã ou o almoço, por exemplo. A função desta refeição é a recuperação do glicogênio muscular e hepático, preparando as reservas que serão usadas durante o esforço físico. De acordo com as diretrizes do American College of Sports Medicine, recomenda-se a ingestão de 200 a 300 g de carboidratos, com qualquer índice glicêmico (alto, médio ou baixo) ou entre 1 e 5 g de carboidratos por kg de peso. A quantidade de lipídios (gorduras) não deve ultrapassar 25% do total das calorias da refeição, pois a presença de grandes quantidades de gordura provoca retardo tempo de esvaziamento do estômago e exercitar-se de estômago cheio pode causar indigestão, náuseas e vômitos.
  • Imediatamente antes do exercício
Precisamos nos alimentar, mas, em menor quantidade do que na refeição entre 3 ou 4 horas antes. A função do lanche é normalizar a glicose sanguínea, aumentando a disposição para o esforço físico. Podemos escolher o melhor horário para ingerir algum alimento entre uma hora e 15 minutos antes do início da atividade física. A recomendação da quantidade de carboidratos que serão ingeridos deve estar inserida no planejamento alimentar (cerca de 1 g de carboidrato por kg de peso) e eles podem ser de qualquer índice glicêmico, exceto no caso da alimentação 30 minutos antes do exercício, que deve conter carboidratos de baixo ou médio índice glicêmico.
  • Durante a atividade física prolongada
Durante atividades com duração superior a 60 minutos, de qualquer intensidade, precisamos nos alimentar para poupar as reservas hepáticas de glicogênio e manter a glicemia dentro da normalidade. A quantidade recomendada de consumo de carboidratos durante o exercício deve estar inserida no planejamento alimentar (25 a 30g/30min) e eles podem ser de qualquer índice glicêmico. A vantagem da ingestão de carboidratos durante a atividade física é a manutenção da glicose, mesmo quando as reservas de glicogênio muscular estão diminuídas, aumentando a resistência à fadiga.
  • Imediatamente após o exercício
A função da alimentação é a recuperação do glicogênio muscular e hepático - para a completa restauração após um exercício físico exaustivo são necessárias aproximadamente 20h e o consumo de 600g de carboidratos. As recomendações atuais apontam para a ingestão de 100g de carboidratos nos 30 minutos após a atividade física para maximizar a síntese de glicogênio muscular. Atrasar a refeição após a atividade física em 2 horas compromete a velocidade e a capacidade de síntese de glicogênio no organismo; depois de 4horas de atraso na alimentação, a síntese de glicogênio pode ser quase 50% mais vagarosa do que quando a ingestão dos carboidratos se dá nos primeiros 30 minutos que precedem o exercício. É preferível a ingestão de carboidratos com alto índice glicêmico para acelerar a velocidade de reconstituição do glicogênio perdido durante o esforço físico.
O volume de água ingerido antes, durante e depois do exercício físico é importantíssimo para garantir a máxima qualidade no desempenho dos atletas de ponta. Mas, aquelas pessoas que praticam uma atividade física sem o interesse em competições, apenas para garantir a manutenção da saúde, também precisam preocupar-se com a hidratação.
 
Com o exercício, ocorre um aumento na temperatura corporal e para que o mecanismo de dissipação do calor do nosso organismo (termorregulação) funcione de modo eficiente é necessária a presença de água. A evaporação do suor é a forma mais eficaz de termorregulação e durante o exercício prolongado, em um dia quente, podemos perder até 2,5L de água por hora através do suor – por dia, perdemos cerca de 500mL de água com a evaporação imperceptível através da pele e da respiração.

REFERÊNCIAS:
http://www.anutricionista.com/alimentacao-antes-e-depois-do-treino-e-hidratacao.html
http://www.minhavida.com.br/alimentacao/materias/2277-aprenda-o-que-comer-antes-e-depois-da-atividade-fisica 

domingo, 3 de maio de 2015

Doença do Refluxo Gastroesofágico e Exercício Físico

Iremos abordar nessa publicação a doença do refluxo gastroesofágico ou azia crônica, causada por exercícios intensos.
Mas afinal o que é a azia crônica?
A doença do refluxo gastroesofágico ou DRGE ocorre quando o esfíncter inferior do esôfago (EIE) não se fecha apropriadamente e o conteúdo do estômago extravasa de volta para o esôfago. O EIE é um anel de músculo na parte inferior do esôfago que age como uma válvula entre o esôfago e o estômago. O esôfago transporta o alimento da boca para o estômago. Quando o ácido refluído do estômago toca a parede do esôfago, ele causa uma sensação de queimação no tórax ou garganta, denominada pirose(azia). O gosto do líquido pode até ser sentido na parte de trás da boca e é chamado de indigestão ácida. A azia que ocorre mais que duas vezes numa semana pode ser considerada DRGE e ela pode, eventualmente, conduzir a problemas mais sérios de saúde.
Os sintomas do refluxo gastroesofágico são encontrados em aproximadamente 60% dos atletas e ocorre com maior frequência durante a prática do exercício.
Quais os sintomas?
Os principais sintomas de DRGE são azia persistente e regurgitação de ácido. Algumas pessoas tem DRGE sem azia. Ao invés, elas apresentam dor no tórax, rouquidão pela manhã ou dificuldades para engolir. A DRGE também pode causar tosse seca e mal hálito.
Os mecanismos sugeridos para o refluxo durante o exercício incluem diminuição da motilidade gástrica, relaxamento da parte inferior do esfíncter esofágico, aumento do gradiente de pressão entre o estômago e esôfago, distensão gástrica, diminuição do esvaziamento gástrico (especialmente no estado de desidratação), aumento da pressão intra-abdominal em esportes como o futebol, ciclismo e levantamento de peso.


Observa-se maior prevalência dos sintomas em atletas de esportes predominantemente anaeróbicos, como levantadores de peso, e sintomas moderados nos corredores. Ciclistas apresentam menor freqüência dos sintomas do refluxo, devido ao exercício apresentar menor quantidade de movimentos corporais, comparado aos levantadores de peso.
Os sintomas do refluxo incluem: aumento da pressão toráxica, dores parecidas com angina e alguns podem apresentar tosses atípicas, rouquidão e chiado, sintomas iguais ao broncoespasmo induzido pelo exercício. O tratamento da azia crônica é baseado em modificações no estilo de vida, mudanças de comportamentos, como não deitar após refeições, evitar consumos de alimentos que relaxam o esfíncter esofagiano, como chocolate, menta, alimentos ricos em gordura, álcool, tabaco, café.
Estudos descobriram que pequenas doses de exercícios bastante moderados, pelo menos duas vezes por semana, pode reduzir o risco da doença do refluxo gastroesofágico ou DRGE, em parte porque reduz o índice de massa corporal, um fator de risco primário. Um estudo publicado em 2004, que incluiu mais de 3.000 pessoas que relataram o refluxo, descobriu que uma sessão de meia hora de exercício, uma vez por semana ou mais, junto com o consumo regular de alimentos ricos em fibras, ajudou a reduzir o risco da doença pela metade.Duas coisas podem ajudar: evitar alimentos duas horas antes de praticar exercícios, e consumir bebidas ricas em carboidratos. Mas é crucial fazer o exercício correto. Os cientistas descobriram que os exercícios aeróbicos com mais “agitação do corpo”, como corridas vigorosas, provocam constantemente refluxo ácido, mesmo em pessoas que não tem azia crônica. Exercícios menos agitados, por exemplo, pedalar em uma bicicleta estacionária, causam menos problemas. Outro fator é a posição do corpo. Supino, flexão de perna ou qualquer outro exercício que envolva deitar acentuadamente aumenta o risco de refluxo ácido. Um estudo realizado em 2009 mostrou que os surfistas têm mais riscos de ter DRGE do que outros atletas, porque a posição deitada em superfícies duras da prancha leva ao aumento da pressão intra-abdominal.

REFERÊNCIAS: 
http://www.fbg.org.br/Textos/198/Doen%C3%A7a-do-refluxo-gastroesof%C3%A1gico---DRGE
http://hypescience.com/exercicios-errados-podem-piorar-azia-cronica/
http://www.rgnutri.com.br/sp/dicas/iaf.php

domingo, 26 de abril de 2015

Anorexia e Bulimia sobre o TGI

Nos dias atuais, os distúrbios alimentares, que compreendem a anorexia, a bulimia e o transtorno do comer compulsivo, estão alcançando níveis epidêmicos e são responsáveis por grande número de mortes entre todos os distúrbios psíquicos conhecidos. São várias as causas dos distúrbios alimentares, incluindo fatores genéticos, ambientais e comportamentais. A pressão de uma sociedade cada vez mais competitiva, o estresse e experiências de vida traumáticas, associadas ao culto do corpo perfeito têm levado muita gente, a maioria mulheres, a maltratar seu organismo, seja passando fome ou comendo em excesso. Por isso hoje, vamos tratar deste assunto; especificamente, falaremos de anorexia e bulimia, destacando os efeitos causados no trato gastrintestinal (TGI) e como os exercícios físicos podem ajudar no tratamento das pessoas que sofrem desses distúrbios.
Na Anorexia Nervosa (AN) os casos se apresentam com desnutrição grave, com perda de peso superior a 15%. Na adolescência, dado o rápido crescimento dessa faixa etária, só o fato de não alcançar o peso correspondente a idade já caracteriza um sinal de alerta. Outros critérios, mesmo que não acompanhados de desnutrição importante, podem ser um sinal de Anorexia Nervosa: medo primário de engordar mesmo que com peso inferior ao ideal para a idade e estatura e distorção da imagem corporal com preocupação direcionada para uma parte do corpo, totalmente infundada. O paciente geralmente limita suas refeições a alimentos pouco calóricos e em quantidades insignificantes e nega sentir fome. No decorrer da doença isola-se do convívio social, limitando suas atividades à escola, casa e exercícios físicos.

Na Bulimia Nervosa (BN) estima-se que 50% dos casos ocorra antes dos 18 anos, porém como seu diagnóstico é muito difícil explica-se assim sua incidência "maior" acima dessa idade. Uma única publicação estudando adolescentes, mostrou que a média de idade do início da doença foi de 16.3 anos, variando de 13 a 19 anos. Sua principal característica são os episódios de "binge-eating" ou "comer-compulsivo". Esse comportamento é descrito como uma ingestão de alimentos muito calóricos, de forma compulsiva, num espaço de tempo inferior a duas horas, até o limite da capacidade gástrica, chegando a ingerir até 20.000 cal durante um episódio. Após isso surge um sentimento de culpa que tenta ser compensado com horas de exercício físico exaustivo ou, literalmente, por livrar-se da comida. Em 30% dos casos há provocação de vômitos. Alguns usam diuréticos ou laxativos e uma porcentagem pequena usa medicação indicada para hipotireoidismo. Esses episódios ocorrem com frequência de até 3 vezes por semana ao longo de, no mínimo, 3 meses. São pacientes sujeitos a grande variação de peso, com ganhos e perdas frequentes. Outros comportamentos impulsivos podem estar presentes nesses pacientes como: roubar, gastar desmesuradamente, abuso de drogas, auto-mutilação e promiscuidade. História de abuso sexual pode estar presente em até 50% dos casos .
Na Anorexia Nervosa, existem aqueles pacientes que esporadicamente usam algum tipo de medicação para perder peso; na Bulimia Nervosa, há aqueles pacientes que raramente usam medicação para eliminar o alimento, mas que submetem-se a sessões exaustivas de exercícios ou períodos de jejum.
Essas doenças podem trazer diversos problemas físicos e psicológicos. Vamos abordar aqui as complicações no TGI.
Sintomas do trato gastrointestinal são frequentes, embora as frequências das manifestações variem entre os estudos. Comparando tais sintomas entre pacientes com AN e BN verificou-se os seguintes resultados no grupo com AN: síndrome do intestino irritável (55,6%), queixa de pirose (42,2%), dor abdominal (31,1%), constipação (24,4%) e disfunção ano-retal (31,1%)145(B). Pacientes com AN que buscaram um serviço especializado em gastroenterologia apresentaram prevalência dos sintomas um pouco diferente: constipação (60%), dor abdominal (35%), diarreia (25%) e vômitos (20%).
De forma adicional, estudos demonstram que o trânsito gastrointestinal e o enchimento gástrico encontram-se lentos nesses pacientes, quando comparados a indivíduos normais. Com relação a complicações de maior gravidade, como dilatação gástrica aguda, ocorrem raramente na evolução desses casos, geralmente relacionadas a AN subtipo purgativo/compulsivo (bulimia).
A doença celíaca, uma inflamação desencadeada por peptídeos do trigo ou de grãos similares, causa uma reação imune intestinal levando a uma intolerância permanente ao glúten, caracterizada por atrofia total ou subtotal da mucosa do intestino delgado proximal e consequente má absorção de alimentos, em indivíduos geneticamente suscetíveis. Redução de peso, diarreia e sintomas depressivos podem ser sintomas que se confundem com AN.
Já o uso excessivo de diuréticos pode causar uma queda do nível de potássio no sangue, conhecida como hipocalemia aguda, podendo causar cãibras, tonturas, arritmia cardíaca, desidratação, entre outros sintomas. Além dos medicamentos para diminuir a retenção de líquidos, algumas pessoas também fazem uso regular de laxantes. Esses remédios, por provocarem a evacuação, também são usados por quem quer emagrecer, mas sua eficácia  não é comprovada para essa finalidade. Assim como os diuréticos, os laxantes, em excesso, fazem mal. Se forem utilizados de forma abusiva, eles podem deixar o intestino preguiçoso, e causar dependência. Em casos mais sérios, o paciente pode desenvolver uma colite, ou a síndrome do intestino irritável.

Para os pacientes com transtorno alimentar, a atividade física atua principalmente no aspecto psicológico, melhorando a autoestima e autoimagem. O programa de exercícios deve englobar flexibilidade, força, postura, atividades em grupo e exercícios, preferencialmente aeróbicos, de intensidade moderada. As mais recomendadas são: caminhada, hidroginástica, bicicleta, natação e pilates.
Em pacientes com anorexia nervosa, o principal objetivo é a recuperação do peso corporal, por isso, atividades predominantemente aeróbicas não são as mais recomendadas, e sim aquelas que trabalham com o ganho de força e massa muscular. Para pacientes com bulimia nervosa, um programa de atividade física deve conter exercícios aeróbicos e resistidos. O objetivo é mostrar ao paciente que o exercício é uma forma eficaz de controlar o peso corporal de maneira saudável, contribuindo para a formação positiva da imagem corporal e melhorando os sintomas depressivos e ansiosos. 
Os exercícios resistidos (de força) geralmente são escolhidos para integrarem um programa de reabilitação física em virtude de seus benefícios fisiológicos e psicológicos, que apenas o exercício aeróbico não seria capaz de produzir. Poehlman et al.49 relatam que o treinamento resistido, quando comparado ao exercício aeróbico, apresenta gasto energético moderado, enquanto contribui para o aumento da força muscular e, consequentemente, o aumento da massa magra, além de contribuir para a preservação da perda de massa óssea, o que ajuda na prevenção de doenças como osteoporose.
Então é isso galera! Até o próximo post :D

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Os malefícios do exercício sobre o TGI

No post anterior, falamos sobre os benefícios do exercício sobre o TGI. Como prometido, neste post iremos abordar os efeitos maléficos que o exercício pode causar no TGI.
Em estudos realizados, foi constatado que exercícios que são predominantemente aeróbios e de longa duração, praticado comumente por triatletas, ciclistas e maratonistas, causam algum tipo de efeito ruim sobre o trato gastrintestinal. O cientistas dividem os sintomas em superiores (náuseas, vômitos e pirose retroesternal - azia) e inferiores (cólica abdominal, perda de apetite, sangramento, diarreia, aceleração dos movimentos intestinais e vontade de defecar).


Diversos fatores podem contribuir para que esses sintomas atinjam o TGI. Na verdade, podemos dizer que é multifatorial:
  • redução do fluxo sanguíneo intestinal: o que dizem os cientistas, "isso ocorre devido a vasoconstrição do leito vascular esplâncnico pela ação das catecolaminas sobre alguns receptores e/ou da ativação do sistema renina-angiotensina pela hipovolemia induzida pelo exercício decorrente da desidratação". Agora, vamos dizer como ocorre... essa redução pode agravar até atingir níveis críticos. Sob condições de hipertemia, hipoglicemia, hipóxia (baixa concentração de oxigênio), desidratação, alterações da viscosidade sanguínea, eritrócitos agregados e deformados, ou pela combinação de todos esses fatores. Sabe-se que em repouso, 90% do fluxo sanguíneo para o intestino é dirigido para a mucosa. Em consequência dessa redução do fluxo durante o exercício, essa região se torna mais suscetível a ter alterações, pois a mucosa do TGI age como barreira para entre os meios externos e internos, para evitar a entrada de compostos antigênicos, carcinogênicos e tóxicos da luz intersticial. "Por outro lado, o comprometimento da mucosa pela redução do fluxo sanguíneo provocada pelo exercício aumenta a permeabilidade intestinal através das junções comunicantes (estruturas protéicas que permitem a passagem de íons e moléculas entre células justapostas). A passagem de compostos agressivos através das junções comunicantes estimula a migração de neutrófilos(48-52), que quando ativados disparam uma resposta imune local com geração de radicais livres e liberação de enzimas lisossomais, danificando ainda mais o epitélio intestinal(49,53). Essa seqüência de eventos contribui para potencializar o aumento da permeabilidade intestinal e da resposta inflamatória, ocasionando o desenvolvimento de sintomas gastrintestinais e, em alguns casos, até endotoxemia" (LIRA, Cláudio André Barbosa de.; VANCINI, Rodrigo Luiz.; SILVA, Antonio Carlos da.; NOUAILHETAS, Viviane Louise Andree. Effects of Physical Exercise on the Gastrointestinal Tract. Rev Bras Med Esporte- Volume 14, número 1- Janeiro/Fevereiro, 2008.).
Em estudos realizados, foi comprovada a existência de sangramento intestinal durante e após exercícios físicos de longa duração. É comum ver esse sintoma em ultramaratonistas, por exemplo. Isso ocorre por conta da diminuição de oxigênio ofertado e de um nível baixo de nutrientes, devido ao nível baixo de fluxo sanguíneo. Isso pode ocasionar desarranjo morfológico e funcional da mucosa e necrose de células gástricas, hepatócitos e células intestinais. Além disso, pode causar perda de ferro e anemia.

  • Hormônios gastrintestinais: colecistocinina, peptídeo intestinal vasoativo (VIP), secretina, polipeptídeo pancreático, somatostatina, peptídeo histidina-metionina (PHM), peptídeo YY, peptídeo inibitório gástrico, gastrina, glucagon, motilina, catecolaminas, endorfinas e prostaglandinas, são hormônios associados com a função do TGI no repouso, são responsáveis pela secreção, absorção e motilidade, durante o exercício suas concentrações plasmáticas são alteradas e podem colaborar para o desenvolvimento de sintomas gastrintestinais. Um exemplo é a diarreia, que um dos fatores que a causa, é a liberação de alguns desses hormônios na corrente sanguínea durante o exercício exaustivo e, consequentemente, aumenta a secreção intestinal, causando a disenteria. 
  • Fatores mecânicos: quando a mucosa intestinal é friccionada e/ou distendida, ela libera VIP e prostaglandinas, o que causa um aumento da secreção intestinal e, consequentemente, a diarreia. Esse é um tipo de estimulação mecânica sobre o TGI produzida pelo impacto proporcionado pelo exercício físico que contribui para o desenvolvimento de sintomas gastrintestinais.
  • Fatores psicológicos:em alguns estudos foi mostrado que o estresse emocional está relacionado a sintomas gastrintestinais. Houve demonstrações de que o estresse emocional diminui o tempo de trânsito orocecal e aumenta a atividade colônica (fatores relacionados à constipação). E em diversas situações, os sintomas gastrintestinais têm sido atribuídos a causas psicogênicas, tal como ansiedade e estresse emocional.
  • Outras causas: dieta - ingestão de elevadas quantidade de vitamina C, comidas gordurosas, proteína, bebidas hipertônicas, alimentos ricos em fibras, e ingesta de uma alta quantidade de comida antes de competições, contribuem para o aparecimento de sintomas gastrintestinais; gênero - estudos mostraram que os sintomas gastrintestinais são comumente visto em mulheres, principalmente no período menstrual; idade - os atletas mais jovens e com menos experiência e adaptação ao treinamento, são mais propícios a terem sintomas gastrintestinais; estado de treinamento - indivíduos destreinados ou atletas que voltam depois de um longo período de inatividade, têm mais chances de apresentarem sintomas gastrintestinais, principalmente com treinamento de alta intensidade.
Segundo LIRA, Cláudio André Barbosa de.; VANCINI, Rodrigo Luiz.; SILVA, Antonio Carlos da.; NOUAILHETAS, Viviane Louise Andree. Effects of Physical Exercise on the Gastrointestinal Tract. Rev Bras Med Esporte- Volume 14, número 1- Janeiro/Fevereiro, 2008, algumas medidas podem otimizar a digestão e absorção dos alimentos durante o exercício e contribuir para a redução da ocorrência dos sintomas gastrintestinais:

1. Aumentar apropriadamente o volume e a intensidade do treinamento; 
2. Planejar o regime de hidratação durante as sessões de treinamento e a competição; 
3. Evitar o consumo de soluções hipertônicas de carboidratos; 
4. Evitar o consumo de dieta rica em fibras antes da competição; 
5. Ingerir gorduras e proteínas com moderação antes da competição; 
6. Evitar altas doses de vitamina C e bicarbonato; 
7. Defecar e urinar antes do exercício; 
8. Evitar o uso de drogas que atuem sobre o sistema gastrintestinal, tais como os antiinflamatórios não esteroidais; 
9. Realizar exame gastroenterológico, caso haja queixa freqüente de sintomas gastrintestinais em repouso e durante o exercício.

Até o próximo post! :D

Referências:

  • http://www.rgnutri.com.br/sp/dicas/fie.php
  • http://fisioexesef.blogspot.com.br/2013/07/sistema-digestorio-ou-gastro-intestinal.html
  • LIRA, Cláudio André Barbosa de.; VANCINI, Rodrigo Luiz.; SILVA, Antonio Carlos da.; NOUAILHETAS, Viviane Louise Andree. Effects of Physical Exercise on the Gastrointestinal Tract. Rev Bras Med Esporte- Volume 14, número 1- Janeiro/Fevereiro, 2008

domingo, 12 de abril de 2015

Benefícios do Exercício Físico e o TGI

Os exercícios produzem uma variedade de efeitos sobre o Trato Gastrointestinal (TGI), que podem ter impactos negativos ou positivos. Com isso, diversos mecanismos são evidenciados para explicar os efeitos maléficos e benéficos do exercício sobre o TGI, tais como, a diminuição do fluxo sanguíneo intestinal, o estresse mecânico, a desidratação, a mudança no tempo de trânsito intestinal e a modulação no eixo neuro-imuno-endócrino. A combinação desses mecanismos, portanto, pode explicar os potenciais efeitos do exercício sobre o TGI e, desse modo, contribuir para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas para minimizar possíveis efeitos deletérios ou atuar como adjuvante no tratamento de indivíduos com doenças gastrintestinais (LIRA et al. 2008).
Exercícios físicos de baixa intensidade, tem efeito protetor sobre o trato gastrointestinal. Alguns estudos mostram relações inversas entre atividade física e TGI, com relação a doenças, como o câncer de cólon, a diverticulite, a colelitíase e a constipação. 
Falando especificamente do câncer de cólon, evidências consistentes mostram que homens e mulheres fisicamente ativos apresentam uma redução de 50% do risco de câncer de cólon. Um dos mecanismos postulados para essa queda na prevalência de câncer de cólon pela atividade física é a redução do tempo de trânsito intestinal o que diminuiria o tempo de contato entre a muscosa do cólon e os possíveis compostos carcinogênicos presentes no conteúdo intestinal. As atividades físicas ajudam a diminuir alguns fatores de risco que causam o câncer como a obesidade, a disfunção do sistema imune, dieta, triglicérides, estoques de ferro, níveis de prostaglandinas, mecanismo de defesa antioxidante.

                      

Os estudos ainda são poucos em relação ao câncer em outros órgãos do trato gastrointestinal. 
Assim como o câncer de cólon, o exercício também exerce uma proteção contra o cálculo de vesícula (colelitíase). Os mecanismos pelos quais o exercício físico modifica a patogênese da colelitíase são poucos conhecidos, porém a diminuição da secreção de colesterol biliar e o aumento da motilidade da vesícula e do cólon são fatores relevantes na prevenção da colelitíase. Fatores que o exercício físico pode modificar favoravelmente a patogênese da doença são,concentração de insulina, tolerância à glicose, triglicérides e os hormônios reguladores da vesícula biliar.
Vamos falar agora sobre a diverticulite. Diverticulite é uma inflamação caracterizada principalmente por bolsas e quistos pequenos e salientes da parede interna do intestino (divertículos) que ficam inflamados ou infectados. A diverticulite está associada diretamente com o exercício físico pois é  uma patologia mais prevalente entre as pessoas sedentárias.
Por fim, alguns estudos mostram a relação entre exercício físico e constipação. A atividade física traz melhora do quadro de constipação e redução do uso de laxantes após a combinação de um programa de atividade física associada a dieta. 
Os prováveis mecanismos para os benefícios do exercício sobre o TGI incluem a alteração da motilidade do cólon, a diminuição do fluxo sanguíneo intestinal, o estresse mecânico produzido pela corrida sobre o intestino, a compressão do cólon pela musculatura abdominal e o aumento da ingestão de fibras como resultado do aumento do gasto energético(LIRA et al. 2008).
Na próxima postagem, iremos falar sobre os malefícios do exercício físico sobre o TGI.


Abraços e até logo!




Referências: 



LIRA, Cláudio André Barbosa de.; VANCINI, Rodrigo Luiz.; SILVA, Antonio Carlos da.; NOUAILHETAS, Viviane Louise Andree. Effects of Physical Exercise on the Gastrointestinal Tract. Rev Bras Med Esporte- Volume 14, número 1- Janeiro/Fevereiro, 2008.





sexta-feira, 3 de abril de 2015

Visão Geral do Trato Gastrointestinal (TGI) e o Exercício


Para compreender o trato gastrointestinal (TGI) é preciso entendermos a necessidade da alimentação, seja ela a reposição de água, substratos energéticos, vitaminas ou sais minerais. Uma alimentação balanceada há diversos nutrientes, os quais utilizamos na construção de tecidos corporais e no reparo de tecidos danificados. A entrada desses nutrientes em nosso organismo deve sofrer uma degradação em moléculas suficientemente pequenas para penetrarem nas células; um processo de DIGESTÃO. A passagem dessas micromoléculas pelas células que revestem o estomago e os intestinos, para o sangue e a linfa, denominada ABSORÇÃO. O conjunto de órgãos que desempenham as funções de digestão e absorção é denominado sistema digestório. Além disso, o TGI tem função endócrina (uma grande quantidade de hormônios é produzido por células associadas a ele), de expulsão (após a absorção de nutrientes, o material fecal é expelido através da defecação), motilidade (é necessário que o quimo seja impelido pelo TGI para que a digestão, absorção e expulsão ocorra), secreção (para que ocorra a lubrificação, digestão, motilidade e absorção, são secretados mucos, tampões, hormônios e enzimas que facilitam esses processos) e armazenamento (o estômago age na formação do quimo e o intestino grosso o desidrata para produzir as fezes).
O sistema digestório é composto por: tubo digestivo (boca, faringe, esôfago, estômago, intestinos delgado e grosso, reto e ânus), órgãos acessórios (dentes, língua, glândulas salivares, fígado e pâncreas). O comprimento do TGI varia de 5 a 7 metros em pessoas vivas, e de 7 a 9 metros em cadáveres.
  • Boca: também conhecida como cavidade oral. É onde ocorre a digestão mecânica e química. A primeira devido a mastigação e a segunda está relacionada com a digestão de carboidratos, amido e lipídios em menor nível. A saliva é secretada pelas glândulas salivares e é responsável pela tamponação, digestão e lubrificação do alimento para que este possa ser deglutido.
  • Faringe: quando o alimento é deglutido, passa pela faringe, que é um tubo afunilado composto de músculo estriado esquelético e revestido por túnica mucosa.
  • Esôfago: após a deglutição, o bolo alimentar entra no esôfago através do relaxamento do esfincter esofagiano superior. O esôfago é um tubo que faz com o bolo alimentar passe pelo tórax para o interior do estômago. Isso acontece pois o esfincter esofagiano inferior relaxa e permite, assim, a passagem do bolo para o estômago.
  • Estômago: é responsável pelo armazenamento do alimento, secreção de enzimas digestivas, ácido clorídrico e formação do quimo através da mistura do alimento com os sucos digestivos. No final do estômago há o esfíncter pilórico que regula a entrada do quimo no intestino delgado. Além disso, o estômago possui uma camada muscular oblíqua, que é característica específica dele, e auxilia o componente de mistura que é importante para a motilidade desse órgão.
  • Intestino Delgado: formado por duodeno, jejuno e íleo. Possui projeções digitiformes na mucosa intestinal, fazendo com que a área de superfície de absorção aumente. A maior parte da digestão ocorre no jejuno pela ação das enzimas pancreáticas.
  • Intestino Grosso: suas principais funções são a desidratação do quimo para que as fezes sejam produzidas, e o armazenamento das mesmas até a defecação.

Imagem ilustrativa do sistema gastro intestinal

Outro aspecto que podemos destacar sobre o trato é que a sua musculatura é constituída por músculo liso, com exceção da boca, região superior do esôfago e esfíncter anal externo (ambos possuem músculo esquelético). Dessa forma, há controle voluntário da deglutição e defecação.
Assim como em vários outros órgãos e sistemas, a regulação do sistema gastrointestinal (GI) passa pela ativação simpática e parassimpática. A primeira acarreta na inibição do sistema GI; no entanto, a ativação parassimpática o ativa. Além disso, a regulação desse sistema ocorre, também, por influência do pH, composição química,volume e temperatura do alimento. 
Nesse blog, iremos tratar da influência do exercício físico no trato gastrointestinal. Sabemos que o exercício físico tem grande influência sobre os sistemas cardiovascular, respiratório e muscular.  No entanto, o impacto do exercício sobre o TGI tem sido motivo de grande interesse por pesquisadores. Alguns benefícios foram constatados, como por exemplo: melhoras na constipação, efeito protetor sobre o TGI devido aos exercícios de baixa/moderada intensidade principalmente, diminuição da eminência de câncer do cólon e cálculo na vesícula biliar etc.
Contudo, também foram realizadas investigações sobre o efeitos maléficos do exercício sobre o TGI. Exercícios aeróbicos de longa duração, como maratonas por exemplo, causam, em boa parte dos praticantes, cólica abdominal, perda de apetite, náuseas e azia como sintomas mais leves. Podendo se agravar e levá-los a quadros de sangramentos, vômitos e diarreia.

No próximo post iremos falar mais detalhadamente sobre os benefícios do exercício físico para o TGI...

Abraço a todos!



Referências: 

MULRONEY, Susan E. ; MYERS, Adam K. ; Netter Bases da Fisiologia. Rio de Janeiro, 2009. Editora Elsevier.

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LIRA, Cláudio André Barbosa de.; VANCINI, Rodrigo Luiz.; SILVA, Antonio Carlos da.; NOUAILHETAS, Viviane Louise Andree. Effects of Physical Exercise on the Gastrointestinal Tract. Rev Bras Med Esporte- Volume 14, número 1- Janeiro/Fevereiro, 2008.